Única grande obra federal no Vale poderá parar definitivamente por falta de vontade política
Asfaltamento da estrada Santana/Nova Olinda começou há 16 anos e parece que não vai terminar nunca
Por Sousa Neto/Folha do Vale
A obra federal mais expressiva da região caminha a passos lentos e poderá parar definitivamente por falta de dinheiro, ou melhor, falta de ação política para garantir os recursos financeiros necessários: trata-se da conclusão asfáltica da BR-426, que interliga os municípios de Piancó, Santana dos Garrotes e Nova Olinda.
A obra não está incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e necessita de emenda parlamentar ao orçamento federal para ser concluída. Depois de 16 anos parado, o asfaltamento da rodovia foi retomado em 2009 graças a uma emenda de 4 milhões de reais do então deputado federal e hoje senador, Wilson Santiago, mas essa quantia é insuficiente e, de lá para cá, ninguém botou mais nenhum centavo para a estrada.
Orçada em 12,8 milhões de reais, a obra, que é tocada pela construtora Radocon, precisa de mais 9 milhões, e isso vai depender de uma mobilização política das lideranças dos três municípios beneficiados diretamente pela estrada: os políticos dessas localidades precisam cobrar dos seus deputados federais e senadores a colocação de emendas ao orçamento em benefício da rodovia; caso contrário, ela vai parar, segundo fontes oficiais ouvidas pela Folha (www.folhadovali.com.br).
A conclusão asfáltica começou em janeiro de 2009 e deveria ter sido encerrada em julho do ano passado, mas ainda está longe de terminar. O asfaltamento da estrada foi iniciado há 16 anos, mas apenas um trecho da via, entre a cidade de Piancó e o município santanense, foi construído, ou seja, durante uma década e meia, a estrada ficou parada e poderá parar novamente.
São 30 quilômetros de via e um benefício imenso para toda a população regional, especialmente a dos três municípios por onde passa a estrada. “Santiago já deu sua colaboração, apesar de não ter sido bem votado nos municípios beneficiados pela obra, e é preciso que os demais parlamentares federais eleitos ou reeleitos com votos da região também botem dinheiro para a estrada, se não vai ser mais 16 anos pra frente”, comentou revoltado um cidadão santanense.
Mas o problema é que a estrada poderá também ser afetada pela crise que assola o Ministério dos Transportes, cuja cúpula caiu por denúncias de corrupção: são centenas de obras rodoviárias e ferroviárias pelo país inteiro com suspeitas de superfaturamento, mas o que se espera é que a via Santana/Nova Olinda não esteja nessa relação criminosa. Foto (www.folhadovali.com.br): Arquivo - asfaltamento da BR- 426 poderá parar definitivamente.
A obra não está incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e necessita de emenda parlamentar ao orçamento federal para ser concluída. Depois de 16 anos parado, o asfaltamento da rodovia foi retomado em 2009 graças a uma emenda de 4 milhões de reais do então deputado federal e hoje senador, Wilson Santiago, mas essa quantia é insuficiente e, de lá para cá, ninguém botou mais nenhum centavo para a estrada.
Orçada em 12,8 milhões de reais, a obra, que é tocada pela construtora Radocon, precisa de mais 9 milhões, e isso vai depender de uma mobilização política das lideranças dos três municípios beneficiados diretamente pela estrada: os políticos dessas localidades precisam cobrar dos seus deputados federais e senadores a colocação de emendas ao orçamento em benefício da rodovia; caso contrário, ela vai parar, segundo fontes oficiais ouvidas pela Folha (www.folhadovali.com.br).
A conclusão asfáltica começou em janeiro de 2009 e deveria ter sido encerrada em julho do ano passado, mas ainda está longe de terminar. O asfaltamento da estrada foi iniciado há 16 anos, mas apenas um trecho da via, entre a cidade de Piancó e o município santanense, foi construído, ou seja, durante uma década e meia, a estrada ficou parada e poderá parar novamente.
São 30 quilômetros de via e um benefício imenso para toda a população regional, especialmente a dos três municípios por onde passa a estrada. “Santiago já deu sua colaboração, apesar de não ter sido bem votado nos municípios beneficiados pela obra, e é preciso que os demais parlamentares federais eleitos ou reeleitos com votos da região também botem dinheiro para a estrada, se não vai ser mais 16 anos pra frente”, comentou revoltado um cidadão santanense.
Mas o problema é que a estrada poderá também ser afetada pela crise que assola o Ministério dos Transportes, cuja cúpula caiu por denúncias de corrupção: são centenas de obras rodoviárias e ferroviárias pelo país inteiro com suspeitas de superfaturamento, mas o que se espera é que a via Santana/Nova Olinda não esteja nessa relação criminosa. Foto (www.folhadovali.com.br): Arquivo - asfaltamento da BR- 426 poderá parar definitivamente.
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