Postos de João Pessoa enfrentam
falta de gasolina e até de álcool e quem tem os produtos só vende caro
O problema de desabastecimento de gasolina já dura
10 dias na Paraíba e, atualmente, até etanol está difícil de ser encontrado nos
postos. “Não tenho um número preciso de quantos postos são, mas todo posto que
passei hoje (ontem) estava faltando alguma coisa, ou gasolina ou etanol”,
revelou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de
Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hammad.
As autoridades responsáveis falam em falta de
organização da Petrobras e da subsidiária Transpetro (transportadora
responsável pela distribuição) e especula-se o fim das atividades de cabotagem
no Estado.
A diretora da Companhia das Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, e o governador do Estado, Ricardo Coutinho, agendaram reunião com a diretoria de distribuição da Petrobras no final da tarde de amanhã para questionar a permanência e continuidade das operações da empresa no Porto de Cabedelo. “Não temos nenhum comunicado oficial da empresa sobre o fim das atividades, mas como está havendo muita especulação vamos saber diretamente da empresa”, disse Gilmara.
O presidente do Sindicato da Indústria de Produção de Álcool da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, afirmou que a Transpetro, que detém o monopólio do transporte de combustíveis por cabotagem, está bastante sucateada, não tem dado conta do serviço, e inclusive encontra-se à venda.
As investigações da operação Lava Jato entretanto, estariam atrapalhando a venda da empresa.
Segundo Edmundo, a falta de organização entre a Petrobras e Transpetro que teria causado a falta de etanol nos postos. “Temos etanol até sobrando nas usinas, e muitos litros inclusive já vendidos, porém guardados, e ninguém está indo retirar”, afirmou.
O presidente do Sindalcool disse ainda que no início do mês de dezembro solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorização para realizar o transporte dos combustíveis por cabotagem de forma independente, como forma de resolver o problema no Estado.
REUNIÃO HOJE
O procurador do Ministério Público do Procon, Glauberto Bezerra, o secretário do Procon de João Pessoa, Helton Renê, e o presidente do Sindipetro, Omar Hammad, tiveram reunião a portas fechadas na tarde de ontem. Sem muitas informações à imprensa, se limitaram a dizer que o problema era grande e envolvia vários órgãos.
Na manhã de hoje, uma nova reunião deve acontecer, conduzida pelo procurador-geral do Ministério Público da Paraíba, Bertrand Asfora, dessa vez reunindo também o presidente do Sindalcool e a diretora da Companhia das Docas.
A falta de informações sobre o assunto piora a situação. De um lado consumidores com medo de não conseguir abastecer, de outro alguns donos de postos aproveitam a situação para aumentar os preços.
A diretora da Companhia das Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, e o governador do Estado, Ricardo Coutinho, agendaram reunião com a diretoria de distribuição da Petrobras no final da tarde de amanhã para questionar a permanência e continuidade das operações da empresa no Porto de Cabedelo. “Não temos nenhum comunicado oficial da empresa sobre o fim das atividades, mas como está havendo muita especulação vamos saber diretamente da empresa”, disse Gilmara.
O presidente do Sindicato da Indústria de Produção de Álcool da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, afirmou que a Transpetro, que detém o monopólio do transporte de combustíveis por cabotagem, está bastante sucateada, não tem dado conta do serviço, e inclusive encontra-se à venda.
As investigações da operação Lava Jato entretanto, estariam atrapalhando a venda da empresa.
Segundo Edmundo, a falta de organização entre a Petrobras e Transpetro que teria causado a falta de etanol nos postos. “Temos etanol até sobrando nas usinas, e muitos litros inclusive já vendidos, porém guardados, e ninguém está indo retirar”, afirmou.
O presidente do Sindalcool disse ainda que no início do mês de dezembro solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorização para realizar o transporte dos combustíveis por cabotagem de forma independente, como forma de resolver o problema no Estado.
REUNIÃO HOJE
O procurador do Ministério Público do Procon, Glauberto Bezerra, o secretário do Procon de João Pessoa, Helton Renê, e o presidente do Sindipetro, Omar Hammad, tiveram reunião a portas fechadas na tarde de ontem. Sem muitas informações à imprensa, se limitaram a dizer que o problema era grande e envolvia vários órgãos.
Na manhã de hoje, uma nova reunião deve acontecer, conduzida pelo procurador-geral do Ministério Público da Paraíba, Bertrand Asfora, dessa vez reunindo também o presidente do Sindalcool e a diretora da Companhia das Docas.
A falta de informações sobre o assunto piora a situação. De um lado consumidores com medo de não conseguir abastecer, de outro alguns donos de postos aproveitam a situação para aumentar os preços.
De acordo com Gilmara Temóteo, um navio deve
atracar no porto no final da tarde de hoje com 10 mil toneladas de gasolina e 3
mil toneladas de diesel, mesma quantidade do navio anterior, que veio na última
terça-feira (29).
O combustível, mais uma vez, só é suficiente para
cinco ou seis dias, conforme estimativa de Omar.Segundo ele, a distribuidora
não está suprindo a demanda de gasolina, provavelmente por problemas de
logística.
Jornal da Paraíba
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