sexta-feira, 22 de abril de 2011

22/04/2011 - 19h25

Professores de Pedra Branca estão em greve há um mês e Prefeitura não poderá cortar pontos


A necessidade de melhores condições salariais levou os professores da rede municipal de Pedra Branca a paralisar suas atividades. A greve já dura um mês, segundo o presidente do SINDISPEB (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pedra Branca), Vanderly Silvino, e, em represália ao movimento paredista, o prefeito pedrabranquense cortou ponto, descontou salário e substituiu os trabalhadores em greve, medidas que foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (foto).

Em liminar monocrática do desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, proferida nessa quarta-feira, 20, o TJ-PB “determina que a Prefeitura se abstenha de realizar anotações de falta na frequência dos servidores da educação e de efetuar qualquer desconto nos seus vencimentos, enquanto não analisada a legalidade do movimento grevista. Devemos essa conquista a união e a coragem dos professores, a competência e determinação de nosso procurador jurídico, dr. Paulo César Conserva”, enfatiza o presidente sindical em nota à redação da Folha (www.folhadovali.com.br).

Depois de ter seu direito à greve reconhecido pela Justiça, os professores de Pedra Branca aguardam agora que a Prefeitura atenda suas reivindicações, que são justas, conforme o sindicato, para que os profissionais de educação voltem ao trabalho.



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